O jornal O Globo de domingo – 28 de junho - traz uma matéria sob o título “Os sem-desejo”.
E, com base em entrevistas aleatórias, depoimentos de especialistas, ou opiniões colhidas em livros e comunidades virtuais, classifica como indiferentes e assexuados pessoas que declaram que sexo não faz a menor falta e que não é necessário ao bem estar.
Gente “moderna!!!” e “assumida!!!”.
Na verdade, um bando de E-QUI-VO-CA-DOS.
Gente “moderna!!!” e “assumida!!!”.
Na verdade, um bando de E-QUI-VO-CA-DOS.
Acorda, Galera!!!
Sexo é bom simmm!!! Muito bom! E faz falta. A dois é melhor ainda!
Sexo é bom simmm!!! Muito bom! E faz falta. A dois é melhor ainda!
Posso até concordar que não faz tanta falta enquanto a gente ainda não esbarrou com um olhar que fulmina a retina, e um roçar de pele que faz a gente sentir, sem legenda, o exato significado da palavra alquimia.
Natural é sentir tesão, gente!
Natural é sentir tesão, gente!
Libido é vital. Tem que cultivar.
Confiar no próprio erotismo é decisivo para estimular a libido em si mesmo e no outro (afirmativa de especialistas!).
E não é só isso não! Tem que ter discurso, narrativa e enredo (já dizia Foucault).
E não é só isso não! Tem que ter discurso, narrativa e enredo (já dizia Foucault).
Sexo é tipo música, cada um escolhe o seu próprio ritmo.
Às vezes, dá até pra dançar sozinho, mas ‘dois prá lá-dois pra cá’ é muiito mais gostoso do que bolo de chocolate ou chope gelado em noite de verão.
Sexo é liberdade, faz bem à saúde, deixa pele e cabelos iluminados.
Sexo é vida!!!
Sexo é liberdade, faz bem à saúde, deixa pele e cabelos iluminados.
Sexo é vida!!!
Olha só o que diz a Martha Medeiros: Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Não é fácil, nem simples, mas pode acontecer num acaso.
Só não dá é pra se encastelar e achar que tá na moda.
Não precisa virar romance, mas a sensação é de eternidade. Não dá é pra aceitar ou acreditar em estereótipos e generalizações.
Tem que se permitir!
'Pódiscrê': ...sexo é cinema, ...é imaginação... fantasia.
Tem que se permitir!
'Pódiscrê': ...sexo é cinema, ...é imaginação... fantasia.
O link do título remete ao som da Rita Lee, em Mania de Você.
Sexo também é poesia!!! Olha só o que diz a Elisa Lucinda:
Pau feliz
O pau do meu amor
brilha na penumbra manhã prismada
com a luz que o papel pardo que colei na janela faz.
A iluminação amarela
dá romance à ereção das manhãs.
(Meu Deus, amar é isto?
Este desejo contínuo pelo mesmo objeto?
esta estréia?)
O pau do meu amor turge em uníssono com o bem-te-vi.
Na aurora ele me catuca,
dormindo me cutuca,
me futuca ardente e calmo,
posto que seu dono ainda está dormindo.
(Meu Deus,será amor isto?
Este desejo, este torpor,
esta missa por esta mesma espora,
por este galo, por este sino?)
O pau do meu amor amanhece lindo,
dizendo que isto é Deus,
isto é amor,
o retrato de uma fé,
vou concluindo:
é...
o pau do meu amor
amanhece rindo!
Pau feliz
O pau do meu amor
brilha na penumbra manhã prismada
com a luz que o papel pardo que colei na janela faz.
A iluminação amarela
dá romance à ereção das manhãs.
(Meu Deus, amar é isto?
Este desejo contínuo pelo mesmo objeto?
esta estréia?)
O pau do meu amor turge em uníssono com o bem-te-vi.
Na aurora ele me catuca,
dormindo me cutuca,
me futuca ardente e calmo,
posto que seu dono ainda está dormindo.
(Meu Deus,será amor isto?
Este desejo, este torpor,
esta missa por esta mesma espora,
por este galo, por este sino?)
O pau do meu amor amanhece lindo,
dizendo que isto é Deus,
isto é amor,
o retrato de uma fé,
vou concluindo:
é...
o pau do meu amor
amanhece rindo!
(LUCINDA, Elisa. "Pau feliz". In: A fúria da beleza. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2006, pp. 88-89.
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