Portas abertas,
novos caminhos.
Passo a passo,
rastros, recados, imagens...
O dito e o não dito,
feitos e fabricos.
Arte e vida. Vida e emoção.
Sinergia, laços, conexões.
Recados e manias,
pausas,idéias,
gritos e sussurros.

Que bom ver você por aqui!!!

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

alicemagia

Meus oito anos
Casimiro de Abreu

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!

Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!
...


(Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/casi.html)


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