Portas abertas,
novos caminhos.
Passo a passo,
rastros, recados, imagens...
O dito e o não dito,
feitos e fabricos.
Arte e vida. Vida e emoção.
Sinergia, laços, conexões.
Recados e manias,
pausas,idéias,
gritos e sussurros.

Que bom ver você por aqui!!!

Que bom ver você por aqui!!!
O que você achou? Vou adorar se você deixar um comentário no final do post, ok?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

MPB e alice - um presente de Hemínio Bello de Carvalho



Dica preciosa: o site do Hemínio Bello de Carvalho

O mais variado e rico acervo da MPB – partituras, documentos pessoais, fotografias, correspondências, artigos e crônicas...
E ainda, mais de mil registros, ao vivo, com entrevistas, fragmentos de shows, gravações em estúdio ou informais de ensaios com vários artistas, como:
Jair do Cavaquinho; Pixinguinha; Jacob do Bandolim; Cartola; Antonico na voz de Ismael Silva; Vai Saudade, com Clementina de Jesus; Elizeth Cardoso cantando Dora e Como Dois e Dois, a pedido do Nelson Rodrigues, em show na boate Bigode do Meu Tio; uma gravação no estúdio da Odeon de Folha Morta, com Nora Nei; João Bosco cantando Bala com Bala e muita coisa especial.
Tem letras de músicas... e até uma entrevista em que a Sarah Vaughan pede para ser apresentada ao Milton Nascimento . quando os dois cantam Travessia com a 'Sassy' no Cantochão e o 'Bituca' nos Vocalises.

Bárbaro!!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

lugaresdealice

O meu lugar
É caminho de Ogum e Iansã
Lá tem samba até de manhã
Uma ginga em cada andar

O meu lugar
É cercado de luta e suor
Esperança num mundo melhor
E cerveja pra comemorar

O meu lugar
Tem seus mitos e Seres de Luz
É bem perto de Osvaldo Cruz,
Cascadura, Vaz Lobo e Irajá

O meu lugar
É sorriso é paz e prazer
O seu nome é doce dizer
Madureiraaa, lá lá laiá, Madureiraaa, lá lá laiá

Ahhh que lugar
A saudade me faz relembrar
Os amores que eu tive por lá
É difícil esquecer

Doce lugar
Que é eterno no meu coração
E aos poetas trás inspiração
Pra cantar e escrever

Ai meu lugar
Quem não viu Tia Eulália dançar
Vó Maria o terreiro benzer
E ainda tem jogo à luz do luar

Ai que lugar
Tem mil coisas pra gente dizer
O difícil é saber terminar
Madureiraaa, lá lá laiá, Madureiraaa, lá lá laiá, Madureiraaa

Em cada esquina um pagode num bar
Em Madureiraaa
Império e Portela também são de lá
Em Madureiraaa
E no Mercadão você pode comprar
Por uma pechincha você vai levar
Um dengo, um sonho pra quem quer sonhar
Em Madureiraaa
E quem se habilita até pode chegar
Tem jogo de lona, caipira e bilhar
Buraco, sueca pro tempo passar
Em Madureiraaa
E uma fezinha até posso fazer
No grupo dezena centena e milhar
Pelos 7 lados eu vou te cercar
Em Madureiraaa
E lalalaiala laia la la ia...
Em Madureiraaa





sexta-feira, 4 de setembro de 2009

tweetsdealice

Abaixo o Twitter!
Oops... Error!
(esqueci a vírgula!)

Twitter: it’s amazing and the best invention of cyber space!!!

Como é rico o canto dos pássaros!
Burburinham na suavidade das horas e entregam sempre boas novas (às vezes não tão boas), que carregam atualidades, conhecimento, curiosidades, novidades e, principalmente, humor.

E a possibilidade de estar perto, compartilhar o mesmo espaço, sem incomodar ou invadir privacidades, de gente que a gente admira...
Seguir (ou acompanhar, como prefere Leo Jayme) e ‘ouvir’, em primeira mão,
‘as aves que aqui gorgeiam’... - nossos ícones, ídolos, cronistas, escritores, colunistas, poetas, e tantos outros ‘passarinhos’... (melhor que o tal cartão)... Não-Tem-Preço.

O autêntico vôo livre. A gente pousa onde bem entender, escolhe, repete, inventa ou reinventa o canto que quiser.
O canto, determinado pela métrica em 140 trinados, vai sendo aprimorado pelo exercício. Como os canários - o repertório, a emissão e a intensidade, a sonoridade... - alguns num tom suave, outros de timbres mais estridentes e com grande popularidade. São inúmeras as espécies – algumas raras - e variações, muitos quase chegando à perfeição, com requinte, sofisticação e habilidade, em memoráveis gorgeios.

Nesse infinito, que eu ainda conheço muito pouco, alguns admiráveis canários carretilha (andei pesquisando o som dos pássaros), cujos trinados prendem minha atenção (pela inteligência, informação, bom humor, ironia, irreverência, criatividade, sutileza e por aí vai): @cronai, @MROFICIAL, @ivetesangalo, @CManoelCasseta, @oCriador, @millorfernandes, @maryzaidan, @VaniaLacerda, @adrianabarsotti, @melhoresfrases,
@astridfontenell, @CARPINEJAR, e mais um bando.

Incontáveis bandos, tipo documentos ativos, voando na pele, na perspicácia e no som de canários muito bem articulados, como @radiosite, @veriserpa, @inagaki, @interney, @samadeu, @AYRTON360, @burburinho, @cattwitter, @planetadorio, @defavelas, @Cinematecabr, @humaitaprapeixe, @desenrola_filme, @teatroodisseia, @cinedica e outros, traçando seus rasantes.

Seja dia ou seja noite (madrugadas insones) nunca estou sozinha.
Essa revoada nem desconfia, mas são imprescindíveis como bússola e inspiração.
Me instigam, libertam sentimentos e emoções, para em muitos momentos planar, em outros, navegar e, até mesmo, me atrever a alçar vôos solo. E bater asas, abrir o bico e me expor em ditos e trinados próprios, e me levam a sentir a brisa e fazer parte de seus bandos. São mais, e muito queridos, amigos e companheiros, que talvez não tenham menor idéia de como são necessários ‘pro dia nascer feliz’.

É isso aí, passarinhada! Não é a mais recente (tem uma rede que aceita 1400 caracteres, mas ainda são só caracteres) mas, na minha opinião, certamente é a mais surpreendente e melhor invenção do espaço cibernético.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

sonsdealice


Clicando aí ao lado - SONSDEALICE / O som das cidades,
a gente entra num site maneiríssimo.

É o "CitySounds.fm - The music of cities",
com 32 cidades do mundo inteiro. Em cada uma dá pra acessar
mais de 200 músicas e sons diferentes, definidos como
característicos em cada lugar.

Tomara que vocês também achem uma curtição.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

alicenoparaíso





Recebi, por e-mail, o texto que segue da Malka, uma das amigas-cúmplices em confidências e catarses etílicas.
O "paraíso" nem sempre é o que parece.



DESNECESSÁRIA


"A BOA MÃE É AQUELA QUE VAI SE TORNANDO DESNECESSÁRIA COM O PASSAR DO TEMPO."
VARIAS VEZES OUVI DE UM AMIGO PSICANALISTA ESSA FRASE

E ELA SEMPRE ME SOOU ESTRANHA.
ATÉ AGORA.

AGORA QUE MINHA FILHA ADOLESCENTE, AOS QUASE 18 ANOS,
COMEÇA A DAR VÔOS-SOLO.
CHEGOU A HORA DE REPRIMIR DE VEZ O IMPULSO NATURAL MATERNO

DE QUERER COLOCAR A CRIA DEBAIXO DA ASA,
PROTEGIDA DE TODOS OS ERROS, TRISTEZAS E PERIGOS.
UMA BATALHA INTERNA HERCÚLEA, CONFESSO.
QUANDO COMEÇO A ESMORECER NA LUTA PRA CONTROLAR A SUPER-MÃE

QUE TODAS TEMOS DENTRO DE NÓS,
LEMBRO LOGO DA FRASE, HOJE ABSOLUTAMENTE CLARA.

SE EU FIZ O TRABALHO DIREITO,
TENHO QUE ME TORNAR DESNECESSÁRIA.

ANTES QUE ALGUMA MÃE APRESSADA VENHA ME ACUSAR DE DESAMOR,
PRECISO EXPLICAR O QUE SIGNIFICA ISSO:

SER "DESNECESSÁRIA"

É NÃO DEIXAR QUE O AMOR INCONDICIONAL DE MÃE,
QUE SEMPRE EXISTIRÁ, PROVOQUE VÍCIO E DEPENDÊNCIA NOS FILHOS,

COMO UMA DROGA,
A PONTO DE ELES NÃO CONSEGUIREM SER AUTÔNOMOS,

CONFIANTES E INDEPENDENTES.
PRONTOS PARA TRAÇAR SEU RUMO, FAZER SUAS ESCOLHAS,

SUPERAR SUAS FRUSTRAÇÕES E COMETER OS PRÓPRIOS ERROS TAMBÉM.

A CADA FASE DA VIDA, VAMOS CORTANDO
E REFAZENDO O CORDÃO UMBILICAL...
A CADA NOVA FASE, UMA NOVA PERDA E UM NOVO GANHO,

PARA OS DOIS LADOS, MÃE E FILHO.
PORQUE O AMOR É UM PROCESSO DE LIBERTAÇÃO PERMANENTE

E ESSE VÍNCULO NÃO PARA DE SE TRANSFORMAR AO LONGO DA VIDA.
ATÉ O DIA EM QUE OS FILHOS SE TORNAM ADULTOS,

CONSTITUEM A PRÓPRIA FAMÍLIA E RECOMEÇA O CICLO.
O QUE ELES PRECISAM É TER CERTEZA DE QUE ESTAMOS LÁ, FIRMES,

NA CONCORDÂNCIA OU NA DIVERGÊNCIA,
NO SUCESSO OU NO FRACASSO,

COM O PEITO ABERTO PARA O ACONCHEGO, O ABRAÇO APERTADO,
O CONFORTO NAS HORAS DIFÍCEIS.

PAI E MÃE SOLIDÁRIOS CRIAM FILHOS PARA SEREM LIVRES.
ESSE É O MAIOR DESAFIO E A PRINCIPAL MISSÃO.

AO APRENDERMOS A SER "DESNECESSÁRIOS",
NOS TRANSFORMAMOS EM PORTO SEGURO

PARA QUANDO ELES DECIDIREM ATRACAR."


A autora é Marcia Neder, Psicóloga e Psicanalista. Doutora e pós-doutorada em Psicologia, PUC-SP. Márcia Neder Bacha é psicanalista e pesquisadora da UFMS e da USP/NUPPE. Doutora em Psicologia Clínica, autora de Psicanálise e Educação – Laços Refeitos e A arte de formar: o feminino, infantil e o epistemológico, e diretora de redação da revista Claudia